domingo, 21 de janeiro de 2007

Engenho da Calheta



O Engenho da Calheta é um alambique que permite a produção de mel e de aguardente de cana a partir da destilação de cana de açúcar.
Actualmente o engenho é gerido por uma sociedade que se constituiu em 1955 reunindo os principais proprietários de cana de açúcar da Calheta, Ponta do Sol e Ribeira Brava.



A produção de cana de açúcar é sazonal, daí que o engenho só funcione dois meses no ano, começando a sua laboração antes ou depois da Páscoa. Na semana da Páscoa o engenho não trabalha devido às crenças religiosas das pessoas locais.
A maioria da população local são pequenos agricultores que nestes dois meses de laboração do alambique conciliam os dois trabalhos e que no resto dos meses do ano apenas trabalham na agricultura.
O engenho, fora dos meses de laboração, dedica-se à venda de aguardente e mel de cana, de broas e bolos de mel que seguem a receita original.Desde há muito tempo que a Madeira se dedica à produção de cana de açúcar. A primeira produção de cana de açúcar na Madeira foi importada de Sicília – Itália e desde aí até a descoberta do Brasil a sua produção esteve em alta e era conhecida um pouco por todo o mundo, era o ouro da Madeira.
Actualmente a produção em termos de quantidade já não é como outrora, mas a qualidade continua elevada o que encarece o produto final e dificulta a competição no mercado com produtos de menor qualidade, mas mais baratos.
Actualmente o engenho funciona a electricidade, enquanto que no passado era a vapor. A sua substituição deve-se ao facto da manutenção ser menos onerosa e o fumo saído das suas chaminés, sua imagem de marca no passado, deixar de poluir o ambiente.

Escola Secundária Francisco Franco
Projecto: JRA - Jovens Repórteres para o Ambiente

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